sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

SALGUEIRO LEVARÁ A RELAÇÃO ENTRE O HOMEM E PLANETA TERRA

É mais que um samba. É um sinal vermelho contra a destruição do planeta. Antes de pisar no asfalto da Sapucaí, o Salgueiro quer sentir a delícia da areia, a aspereza da pedra. Quer levar para a avenida o grito da natureza. Neste carnaval, a escola vai falar do planeta Terra e, antes do samba, a escola quer que as pessoas parem para pensar e preste atenção em outros sons.
As águas cantam no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, onde a carnavalesca Márcia Lage veio explicar o enredo da Acadêmicos do Salgueiro. E ela nem precisou de tantas palavras, porque, de repente, chegaram muitos ajudantes, como mostra o RJ
“É uma forma de você dar um endosso naquilo que você quer ressaltar, dos perigos iminentes que a gente está correndo se não abrir o olho em tempo”, diz Márcia Lage.
No céu e na terra. Nos galhos, em toda parte. O carnaval chegou mais cedo para os animais e para as plantas, que já se vestiram de vermelho-salgueiro, plenas de felicidade com a homenagem.
“Não tem como você imaginar que a Terra está lá e você está aqui estanque. Aquela bola azul, você está sobre ela. O enredo quer levantar a bola da bola, né? A gente quer valorizar o planeta que é a casa, a mãe abençoada e a gente. A gente tem sido bem malcriado, né?

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